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Cartilha orienta idosos sobre atividades físicas durante isolamento

05 de Junho de 2020

Como prevenir os efeitos do sedentarismo no nosso corpo? Muitos responderiam que por meio de atividade física. Mas e quando estamos falando de pessoas que fazem parte do grupo de risco para a covid-19 e não podem sair para se exercitar? Esse é o caso dos idosos, que devem manter o distanciamento social e, por isso, estão sujeitos a permanecer um longo período confinados em casa. Como consequências, eles podem ter uma diminuição na capacidade de movimento, além de outros efeitos cognitivos e emocionais.

Para ajudar a reduzir isso e auxiliar a lidar com esse período de isolamento, foi elaborada a Cartilha de Exercícios para Idosos. O material foi produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Centro de Ciências da Saúde (CCS), do Departamento de Fisioterapia (DFST) e do Laboratório de Epidemiologia e Fisioterapia Geriátrica (Lafig/DFST).

Trata-se de uma ação de extensão que mobilizou o trabalho de professores e alunos de iniciação científica do curso de Fisioterapia em torno do desafio de elaborar uma cartilha direcionada para a população idosa, orientando sobre a prática de exercícios terapêuticos simples.  A ideia é promover a prevenção do declínio físico decorrente do sedentarismo devido a esse período de confinamento.

A cartilha recorre ao uso de imagens e de linguagem simples para ensinar a fazer alongamentos e exercícios na posição sentada e em pé. Ela dá dicas de como exercitar os músculos dos ombros, dos braços, das pernas, do quadril e de como melhorar o equilíbrio.

De acordo com o professor do Departamento de Fisioterapia e um dos coordenadores Lafig/UFRN, Ricardo Oliveira Guerra, o confinamento em casa tem dificultado a prática de atividades físicas. Principalmente para o idoso, isso pode trazer prejuízos para a saúde.  “É preciso estar atento porque se trata de uma faixa etária mais sensível aos efeitos da inatividade.”  A redução da força muscular, a rigidez articular e a perda da capacidade de esforço, por exemplo, podem resultar da diminuição da atividade física. Por isso, é preciso que o idoso mantenha uma rotina diária de exercícios.

Ricardo Oliveira também destaca que os familiares podem participar, quando for possível, da prática dos exercícios descritos na cartilha, ajudando o idoso. Mas se a condição de isolamento não permitir, isso pode ser feito de forma remota, via aplicativos de vídeos. Dessa forma, se estabelece uma interação social que ajuda a prevenir quadros depressivos e estimula a função cognitiva, como a orientação temporal e espacial.

Acesse a cartilha aqui.

(Marcone Maffezzolli - Jornalista - CCS/UFRN)