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Artigo discute benefícios da bicicleta como meio de transporte

27 de Julho de 2021

É comum afirmar que o uso da bicicleta como meio de locomoção pode trazer benefícios econômicos, ambientais e de saúde. Mas será que a maneira como são feitos os deslocamentos de  bike atende aos critérios que permitem caracterizar essas pedaladas como uma atividade física?

Foi essa a indagação que orientou a elaboração do artigo ‘Real-world’ bicycle commuting: Characterizing the intensity and cycling routes of adults in the city of Natal/Brazil, publicado recentemente na revista Journal of Transport & Health. O estudo foi financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern) e realizado no Departamento de Educação Física (DEF) do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRN), reunindo também pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas, da Universidade Federal do ABC e da Universidade Federal da Paraíba.

O estudo buscou verificar se durante os trajetos realizados de bicicletas os adultos atingiam o percentual de frequência cardíaca (FC) máxima recomendado pelas diretrizes de atividade física. Além disso, os pesquisadores compararam a aptidão respiratória dos adultos que pedalaram dentro dos limites dessas diretrizes (ativos) com aqueles que não atingiam esse percentual de FC (inativos).

Os dados mostraram que: apesar de apresentarem capacidade cardiopulmonar similar, os indivíduos ativos possuíam maior potência no teste máximo;  eles também passavam mais tempo em deslocamento, cobriam maiores distâncias, pedalaram com maior velocidade e maior FC, comparado aos inativos; os indivíduos ativos pedalaram por maior tempo e distância em intensidade moderada e vigorosa, em comparação com os inativos.

De acordo com o professor Daniel Machado (DEF), um dos autores do estudo, “esses resultados reforçam a ideia de que o deslocamento ativo deve ser encorajado para adultos como forma de aumentar os níveis de atividade física”. Ele lembra que além dos efeitos positivos do deslocamento ativo (caminhada/bike) para o condicionamento físico e para saúde, também há os “benefícios para o meio-ambiente (zero emissão de poluentes), para a mobilidade urbana (cada bike é pelo menos um carro a menos no trânsito), e benefícios econômicos (combustível, manutenção etc.)”.

Para acessar o artigo, clique no link.

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[Marcone Maffezzolli - Jornalista - CCS/UFRN]
maffezzolli.ufrn@gmail.com