Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o CCS, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito e como remover, acesse aPolítica de cookies. Para saber como a UFRN trata os dados, acesse aPolítica de Privacidade. Se você concorda, clique em "Ciente".

Projeto viabiliza assistência remota a pacientes fisioterapêuticos

26 de Maio de 2020

Possibilitar que pacientes fisioterapêuticos continuem sendo assistidos mesmo durante esse período de isolamento. Esse é objetivo do Plano de Contingência para Atenção Fisioterapêutica Remota. A iniciativa prevê desde o contato individualizado para avaliação clínica, até a prescrição de fisioterapia domiciliar.

A necessidade de isolamento social, condição para diminuir a velocidade da disseminação da Covid-19 entre a população, levou à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) a determinar temporariamente a suspensão das aulas e demais atividades presenciais. A medida segue orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. Mas para que os pacientes sob cuidados fisioterapêuticos vinculados às atividades de ensino e extensão do Departamento de Fisioterapia (DFST) não ficassem desassistidos, a UFRN, por meio do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e do DFST, colocou em execução o Plano de Contingência para Atenção Fisioterapêutica Remota.

Trata-se de um projeto de extensão voltado para dar assistência aos casos clínicos sob a responsabilidade do DFST durante esse período de isolamento social. Para isso, foram mobilizados 15 profissionais entre professores e fisioterapeutas e dezenas de alunos do curso de Fisioterapia para prestar remotamente auxílio a esses pacientes.

De acordo com o coordenador da ação e professor do DFST, Túlio Oliveira de Souza, esses pacientes tiveram que interromper o acompanhamento terapêutico em função da necessidade de isolamento devido à pandemia do novo Coronavírus. E muitos pertencem aos grupos de risco para a Covid-19. Mais eles continuam precisando de assistência. O Plano de Contingência para Atenção Fisioterapêutica Remota foi pensado justamente como uma maneira de continuar prestando atendimento a esses pacientes e também de ampliar a aprendizagem dos alunos que voluntariamente se vinculam a esse projeto.

O professor Túlio Oliveira explica que os dados do paciente que estava em atendimento por ocasião da paralisação das atividades de atendimento ao público são previamente avaliados pela equipe. Depois disso, é estabelecido um contato telefônico onde primeiramente se faz uma sondagem sobre sinais clínicos de Covid-19 e são repassadas orientações sobre a doença. Na sequência, é feita uma avaliação remota sobre condição clínica da patologia ou disfunção de base relacionada à reabilitação e, quando necessário, é feita a prescrição de fisioterapia domiciliar com exercícios orientados. Nesse caso, se estabelece qual a melhor forma para orientar a realização dos exercícios, seja por vídeo, ligação, disponibilização de cartilha ou outro meio. O professor também informa que os pacientes público-alvo do projeto são reavaliados semanalmente.


(Marcone Maffezzolli - Jornalista - CCS/UFRN)