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Pesquisa avalia consequências do uso de EPI em profissionais da saúde

11 de Março de 2021

O uso prolongado de equipamentos de proteção individual, como os usados pelos profissionais que atuam diretamente no combate à covid-19, pode trazer algum prejuízo à saúde desses trabalhadores? Para tentar responder a essa pergunta, está sendo realizada a pesquisa Relação entre sintomas crânio-cervicais e otológicos com o uso de Equipamento de Proteção Individual em profissionais da saúde que atuam na linha de frente da covid-19. Os interessados em contribuir com essa investigação devem responder o questionário on-line.

A pesquisa está sendo conduzida pelo Laboratório de Epidemiologia e Fisioterapia Geriátrica (LEFIG) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O trabalho é coordenado pelos professores Álvaro Campos e Karyna Figueiredo, ambos do Departamento de Fisioterapia (DFST/UFRN).

A ideia é que, a partir de um questionário direcionado a profissionais da saúde que atuam no combate à covid, se possa reunir informações que permitam avaliar a prevalência de sintomas crânio-cervicais (como dor orofacial ou temporomandibular, dor de cabeça e dor de pescoço) e sintomas otológicos (como zumbido, tontura e sensação de ouvido cheio) em função do uso prolongado de equipamentos de proteção individual (EPI).

O tempo estimado para responder ao questionário é de 15 minutos. A partir da coleta, tabulação e análise desses dados, os pesquisadores querem saber se “diante do contexto da pandemia enfrentada, o uso de equipamentos de proteção, em especial pelos profissionais de saúde, combinado às longas jornadas de trabalho, pode gerar ou agravar alguns sintomas na cabeça ou no pescoço”. Com essas informações, também será possível definir "estratégias de cuidado aos profissionais a fim de minimizar os impactos na qualidade de vida e de trabalho durante e após a pandemia".

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[Marcone Maffezzolli - Jornalista - CCS/UFRN]